Um estudo sobre as condições de vida e de trabalho dos enfermeiros em Portugal.

Introdução

Entender a perspectiva dos profissionais de enfermagem no país passa por reconhecer a realidade e visualizar as dificuldades da profissão. No estudo detalhamos as conclusões retiradas a partir da ótica de 390 profissionais de enfermagem.

1.
Salário e Compensação
Um dos aspetos com maior peso na avaliação das condições de vida dos enfermeiros portugueses e, ao mesmo tempo, onde as entidades patronais têm maior margem de evolução, de forma a irem ao encontro das necessidades e exigências dos profissionais inquiridos.
Com a maioria (60%) a dizerem que este decorre de apenas uma entidade patronal. Ainda assim, 29% das/os inquiridas/os prestam serviços a duas entidades e 11% a três ou mais
Funções em uma unidade de saúde
Funções em duas 
unidades de saúde
Funções em três ou mais unidades de saúde
2.
Hábitos de Trabalho
Turnos longos, poucas folgas e ainda menos descanso. É este o cenário pintado pelos dados deste estudo, que mostra uma classe profissional à beira da exaustão.
3.
Condições de trabalho
O estado das infraestruturas de saúde tem impacto na qualidade dos profissionais de saúde, mas há mais a dizer no que diz respeito às condições de trabalho dos enfermeiros portugueses, como a existência de material adequado e a sua reposição, o rácio de doentes por doentes ou a progressão na carreira.
4.
Flexibilidade, Bem-estar e Saúde Mental
Falar de equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal no contexto das/os enfermeiras/os portuguesas/es inquiridas/os é falar de algo praticamente impossível.
5.
Reconhecimento
A valorização profissional contribui para uma maior satisfação de cada trabalhador, e o seu contrário também é possível. No caso das/os enfermeiras/os, aplica-se a última situação, com a maioria das/os inquiridas/os a sentir-se pouco ou nada valorizadas/os, começando pelas chefias diretas e terminando no poder político.

Testemunhos

Algumas considerações reais de profissionais que participaram no estudo. Os nomes e as idades são fictícios.

“Enfermagem é mais que uma profissão, é uma entrega total ao utente. A maioria das vezes trabalho tanto, mesmo com prejuízo da minha vida pessoal, e isso reflete-se na minha saúde mental e no tempo perdido com os meus filhos”.

Mariana, 44 anos

“Trabalho 36 horas semanais, mas trago para casa muitos registos para fazer porque, no meu horário, tenho de partilhar o computador. Também atendo muitos telefonemas de famílias fora do horário de trabalho”.

Maria, 59 anos

Leia o estudo na íntegra

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