É sabido que os avanços da ciência e tecnologia têm um impacto directo no aumento da esperança média de vida. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a esperança média de vida à nascença em Portugal aumentou para 81,06 anos para o total da população, ou seja, atualmente vive-se muitos mais anos do que antigamente.
“No triénio 2018-2020, a esperança de vida à nascença para Portugal foi estimada em 78,07 anos para os homens e em 83,67 anos para as mulheres, o que significa um aumento de 1,90 e de 1,48 anos, respetivamente, em relação aos valores estimados para 2008-2010.” Diário de Notícias
Mas, viver mais tempo não significa viver de forma mais saudável e o número crescente de doentes crónicos é a prova disso. Em Portugal 3,9 milhões de pessoas (57,8% da população), reportaram ter pelo menos 1 doença crónica (estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, Dr. Ricardo Jorge). As doenças crónicas mais comuns são a hipertensão, colesterol elevado, diabetes, entre outras que exigem cuidados médicos e de enfermagem prolongados.
Para a prestação destes cuidados são assim necessários muitos recursos humanos, dos quais enfermeiros. Profissão esta na qual se centra o problema mais reportado atualmente: a falta de enfermeiros na sociedade (ECO).
Com a crescente necessidade espera-se que a procura de profissionais de saúde continue a aumentar nos próximos anos, prevê-se inclusive uma escassez de 18 milhões de profissionais de saúde em 2030 (Organização Mundial de Saúde).
Para além deste aumento da procura provocado pela maior necessidade de cuidados, outro factor que acentua esta necessidade é a alta rotatividade deste sector.
Mas afinal, em que se traduz esta escassez de profissionais?
Uma das consequências mais visíveis da escassez de profissionais é a sobrelotação das urgências e aumento das listas de espera. Uma sobrelotação que pode levar a maiores tempos de espera, maiores períodos de internamento, necessidades de realização de procedimentos adicionais e desfechos mais críticos como invalidez ou mesmo morte. Existe assim um impacto directo da falta de profissionais na qualidade de atendimento do paciente.
Outra das consequências reportadas é o cansaço das equipas que, com escassez de profissionais, asseguram sozinhas o funcionamento das instituições de saúde. Este cansaço pode, no limite, traduzir-se em mais erros cometidos com consequências directas e possivelmente graves para a saúde do utente.
É portanto fundamental procurar soluções que auxiliem as instituições de saúde a adaptar-se à nova realidade do mercado e a adoptar métodos de contratação mais flexíveis, de forma a garantir a continuação da prestação de cuidados de saúde com qualidade, como é exemplo a ferramenta MyCareforce.

Este artigo foi escrito por Margarida Costa, Customer Success Specialist na MyCareforce, a plataforma que conecta profissionais a instituições de saúde. Utilize esta ferramenta como profissional, entre em contacto para publicar turnos como instituição ou acompanhe-nos no Instagram, Facebook e LinkedIn.